quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ataque surpresa ou coma que logo vem a sobremesa?

“Quem furta pouco é ladrão
  Quem furta muito é Barão
  Quem mais furta e esconde
  Passa de Barão a Visconde”
                                (Versos populares do Brasil colonial) 

“Não há lá (no governo)homem influente que não tenha, pelo menos, trinta parentes ocupando cargos do Estado; não há político influente que não julgue com direito de deixar para seu filho gordas pensões pagas pelo tesou da republica” (Sátira ao Brasil Republica encontrada na obra Bruzundangas de Lima Barreto).



È triste ver como o Estado nos rouba e mesmo percebendo permanecemos quietos como se estivéssemos extasiados por tamanha podridão desta ação. Desde o Brasil colônia estamos sendo explorados e mesmo após ele nosso governo continua a nos roubar. Talvez poderíamos dizer que o povo brasileiro utiliza a tática da Nêmora, um curioso animal marinho que para pegar sua presa se finge de morto e permite que ela comece a devorá-lo, só depois que a presa já retirou pequenos pedaços do corpo da nêmora é que ela ataca, um ataque surpresa infalível, como se ressurgisse dos mortos e acabasse com o inimigo. Mas espero que o tempo de reagir não tenha passado e de tanto que fomos atacados já não tenhamos condições de dar o ataque surpresa.
È curioso pensar o porquê a nêmora utiliza esta tática, assim como é pensar porque o povo brasileiro não reage às mordidas do governo. será medo, arrogância, orgulho ou estupidez? No caso do animal tenho certeza que nenhuma dessas opções, pois ele não sai prejudicado ao caçar, ele sempre vence, mas no caso do povo brasileiro é difícil responder.
Já está na hora de mostrar para o governo que podemos reagir, de dar o ataque surpresa!
O primeiro passo é a educação, sem ela não conseguimos traçar os caminhos ou ver as possibilidades de mudança, sem ela mesmo que a mudança ocorra não estaremos prontos para entende - lá e não deixá-la ser destruída como em muitas outras revoluções.   Já sabemos como é o inimigo e ele já nos mordeu demais, vamos mostrar que ainda podemos reagir.
Vamos tentar entender as regras da política e não apenas as do futebol, vamos entender e memorizar os passos dos políticos e não apenas os dos personagens das novelas e seriados, vamos compreender a economia e não só brigar pelo preço alto com o dono da mercearia e do mercado. Politização é o caminho, sem ela estamos realmente mortos e não apenas fingindo como a nêmora.

Jonatan Tostes  

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