segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Time is Money

Nossa sociedade parece correr contra o relógio, a cada dia estamos com mais pressa e com menos tempo. O relógio simboliza o tempo do capitalismo onde tudo é cronometrado enão o tempo humanizador onde o ser humano consegue parar para contemplar a grandiosidade do momento. Os jornais trazem a noticia e a cada dia confiamos mais em seguir um padrão de opiniões formadas por um grupo hegemônico de pessoas que controlam a imprensa.
Conforme o tempo passa é possível ver que o ser humano consegue diversas formas de ganhar tempo, mais poucas de aproveitá-lo, o tempo passa a ser dinheiro, passa a ser algo que existe para a produção e não para a humanização! Sendo que quem realmente lucra são os patrões, a burguesia!
Lutemos por um mundo onde o tempo possa ser entendido e ter um significado!

Jonatan Tostes 

 

domingo, 23 de outubro de 2011

VAMOS INVESTIR NA EDUCAÇÃO!


Precisamos fazer com que o governo invista de verdade na educação! só desta forma caminharemos para a emancipação humana!

10% do PIB para educação já!

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia dos professores! tirinha

                        Vamos lutar pela categoria que educa o Brasil! Revolução na educação já!

Jonatan Tostes 
Para mais veja os artigos abaixo

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tirinha sobre a escola


Precisamos de uma revolução na escola já!


Não podemos mais aturar este sistema falido que o Estado promove, sucateando a educação que não mais forma cidadãos mais produz uma massa alienada incapaz de participar da políticamente das questões que aflingem nosso povo. É hora de repensarmos a escola! 

domingo, 9 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vamos copiar um texto?

A escola deveria ser um espaço capaz de possibilitar a emancipação do ser humano, ou seja, um local onde os estudantes consigam desenvolver uma visão critica sobre o mundo para que ao se tornarem cidadãos consigam trabalhar para construir um mundo sem desigualdades sociais e alienação, mas desde que a escola surgiu enquanto instituição ela tem sido utilizada para legitimar a permanência das classes sociais com alto poder econômico no poder.  Séculos atrás a escola foi popularizada pelos burgueses, pois apenas com uma população alfabetizada que eles conseguiriam acabar com a monarquia e constituir uma democracia, mas o processo de aprendizagem deve ter seus limites para que a burguesia permaneça no poder, se a população em geral conseguisse educação de qualidade seria apenas uma questão de tempo para que os privilégios da burguesia deixassem de existir com o surgimento de uma nova revolução que superaria o capitalismo.
Por este motivo a escola não é um espaço de verdadeira transformação social, a burguesia impede que ela seja, assim como o Estado a escola se torna uma forma de controle das classes baixas e legitimação do poder burguês. Um exemplo de como estas idéias acontecem na pratica estão nos famosos “textos” que são copiados diariamente pelos alunos.
Todos que freqüentaram a escola pública se lembram de copiar extensos textos do quadro negro ou de livros que eram entregues pelos professores. A questão é que a copia reproduz uma ideologia que às vezes passa despercebida pelos olhos do próprio professor, ideologia que contribui imensamente para que nosso sistema capitalista funcione. Em suma um texto passado na lousa deve servir para que o aluno tenha uma fonte de consulta, logo após os alunos copiarem o texto o professor explica e interpreta o mesmo e desta forma o aluno além de compreender o assunto em questão vai possuir um registro para consultas futuras que será útil em caso de uma avaliação ou algo do tipo, desta forma copiar um texto é uma atividade saudável e que contribui com a educação dos estudantes.
No entanto algumas falhas acontecem neste simples processo, falhas que desencadeiam uma terrível ação imbecilizante, pois quando o professor se encontra em uma sala de aula com cinqüenta alunos com no auge da adolescência e com diversos problemas sociais é comum que apareçam muitos problemas com indisciplina. Logo educar esta grande quantidade de jovens de forma critica e edificadora se torna uma tarefa extremamente complicada, devido a progressão continuada muitos dos alunos são ainda analfabetos e possuem pouco domínio de linguagem e um baixo senso critico que acaba dificultando o envolvimento destes alunos com as diversas disciplinas realizadas na escola. Sendo assim o professor precisa lhe dar com essa dificuldade, já que ele estará exposto a diversas salas varias vezes por semana algumas horas por dia e é necessário que ele consiga uma forma de se comunicar com todos estes alunos prendendo a atenção deles e ensinando a disciplina em questão.
Acontece que aquelas cadeiras desconfortáveis e o espaço restrito onde todos estão voltados para o quadro negro e o professor, criam uma atmosfera de linha de produção onde as carteiras enfileiradas parecem à área de produção e o professor o "encarregado" que verifica a produtividade. Logo a dificuldade de se estabelecer um dialogo com aquele gigantesco grupo propicia que o professor recorra a uma forma de aprendizagem ultrapassada que é a copia, através dela é possível conseguir o silencio da sala e a concentração de todos os alunos visto que mesmo aqueles que não estão plenamente alfabetizados são capazes de “desenhar” as letras igual o professor, com os diversos recursos que existem hoje copiar parece algo extremamente desnecessário, mas em uma situação como a que acabo de descrever parece a coisa mais óbvia a se fazer.
 O problema é que com o passar do tempo este método vai perdendo seu sentido e as aulas vão se tornando mais voltadas a copia do que a explicação já que o professor vai percebendo que existe uma dificuldade em realizar discussões devido a falta de interesse e de domínio de conceitos básicos, de forma que as explicações vão sendo substituídas por  longos textos infrutíferos usados apenas para preencher os 50 minutos da hora/aula, textos que não serão lidos posteriormente e muito menos interpretados, tendo em vista as dificuldades dos alunos que não estão sendo sanadas, ao fim do ano os alunos encheram seus cadernos de textos, cadernos que serão jogados fora demonstrando um imensa quantidade de tempo perdido.  
Seguindo este raciocínio muitos devem se questionar se a escola tem alguma utilidade? Ou para que ela realmente serve?
De forma alguma afirmo que todos os professores enfrentam esta dificuldade ou que agem desta forma, mas é  visível que a maior parte da rede estadual enfrenta estas dificuldades e se enquadra nesta realidade, não podemos também acreditar que isto é culpa do professor, pois como foi demonstrado a escola foi produzida para que este tipo de situação seja reproduzida e existem classes sociais que querem que isto aconteça. Sendo assim devemos ao invés de caçar um culpado para este cenário achar uma forma de alterarmos esta triste realidade.
Devemos perceber que a escola é um importante espaço social que se bem utilizado tem total capacidade de transformar o mundo em um lugar mais igualitario, todos os cidadãos passam pela escola e são eles que futuramente vão construir o mundo, logo se a escola realizar um bom trabalho teremos uma sociedade muito melhor, haja vista que a prova de que a escola não esta realizando um bom trabalho esta a nossa volta, nesta sociedade desigual e violenta em que vivemos, que a cada dia dispara diversas noticias  sobre um mundo próximo a barbárie. Não digo que deixar de passar textos em sala de aula é o caminho para revolução, mas afirmo que a melhor utilização do tempo em sala de aula pode transformar o ser humano e guiá-lo para emancipação.
Como realizar esta mudança? O primeiro passo é envolver todas as pessoas na escola, com a atenção da população para as atividades escolares e o apoio das pessoas, a escola pode ganhar um novo sentido e deixar de ser um deposito de crianças produtor de alienação. È preciso que aumentem os olhares sobre a escola, pois ela é uma ferramenta que esta se tornando obsoleta, mas ainda temos tempo de corrigir e transformar esta realidade.

Jonatan Tostes

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Independência ou morte?

A independência é um momento chave na história de um país, um fato histórico que fica lembrado eternamente e que por este motivo deve fazer juz a seu papel, mas caso ele não faça existem pessoas prontas para fazer com que ele adquiria as características necessárias para ser visto como um momento heróico.
O Brasil obteve sua independência em 7 de setembro de 1822, pelo menos é o que consta em nossos registros e um ato que concretizou esse grandioso feito foi o “Grito do Ipiranga” ilustrado no quadro ao lado. Mas infelizmente a imagem ao lado é meramente ilustrativa, as coisas não aconteceram bem dessa forma e a independência como um todo possui uma serie de questões que merecem uma analise mais critica.
Acontece que o Brasil foi um dos poucos países que após a independência ficou sobre um regime monárquico coordenado pelo filho da coroa que o colonizou, ou seja, nossa independência não representa uma grande ruptura política, parece mais uma conciliação onde o povo brasileiro não ganha o direito de fazer realmente parte da construção política de seu país e, além disto, tivemos que pagar uma grandiosa quantia como multa indenizatória por termos feito essa troca de governantes, multa que por não podemos pagar pegamos dinheiro emprestado com a Inglaterra adquirindo uma divida externa e um dependência econômica com nossos novos “colonizadores”.
     Este mar de lama não para por ai, até o fato histórico tem um contexto ridículo, como aponta a historiadora Cecília Salles Oliveira no livro “O brado do Ipiranga”, no dia em questão Dom Pedro I estava retornando da serra de santos e tinha abusado na hora do almoço, o local onde foi encontrado pelos mensageiros na verdade era uma parada, neste caso ele tinha parado para aliviar-se, pois segundo relatos neste dia ele estava com uma terrível diarréia, quando recebeu o comunicado de Portugal decidiu proclamar a independência, logo as vestes, os cavalos e as pessoas que estavam com ele não se parecem nada com aquele quadro, na verdade eles viajavam com mulas, roupas simples e um pequeno grupo de homens que  escoltavam o futuro imperador.
O momento político que muitos vêem como um dia glorioso é meio manchado se retirarmos todas as fantasias que foram atribuídas a ele, é claro que existiu um luta e uma transição política, pois houve pequenas batalhas para expulsar alguns portugueses do Brasil, mas não é possível dizer que foi uma gigantesca revolução política, está mais para uma das muitas transições lentas graduais e seguras que o Brasil sofreu. Vale destacar que a chave para qualquer movimento político é a participação do povo, se o povo não estiver politizado e pronto para lutar por seus direitos, continuaremos a fazer essas leves transições, temos sempre que investir na educação.

Jonatan Tostes  

     

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tirinhas

Ao olhar nosso quadro político, social e econômico é comum termos vontade de criticá-lo, afinal não vivemos no “melhor dos mundos possíveis”, mas temos que trabalhar para chegar lá.

Vamos Transformar!

                                 Sociedade



                                 Economia



                                 Política

                              

Roteiro: Jonatan Tostes

Desing: Jarbas Carneiro

quinta-feira, 18 de agosto de 2011



"A anarquia, vale dizer, a liberdade, é compatível com as mais diversas condições  econômicas, sempre que estas condições não impliquem, como monopólio capitalista, sua negociação. Pode ser anarquista com arado romano ou com trator moderno.Porque o homem pode ser dono de si mesmo , revindicar o dominio da propia vontade e rechaçar a imposição externa." (Maurício Tragtenberg)


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O crime compensa?





Há quem defenda que o crime é apenas uma saída, uma opção, para aqueles que as condições de vida estão em níveis miseráveis, será que este argumento pode ser justificado? Afinal, uma pessoa que não teve um processo educacional e que enfrenta diariamente a hostilidade do mundo capitalista pode enxergar o crime de outra maneira, não como um terrível ato de barbárie, mas sim como uma opção para sobreviver em um mundo que se faz repleto de injustiças?
Historicamente existiram momentos em que a criminalidade aumentou devido à desigualdade social gerada pelo capitalismo, mas estes não são os únicos fatores que produzem criminosos, sabemos que a busca pela adrenalina, a ganância e a facilidade de se obter lucros rápidos fazem muitas pessoas correrem o risco de cometer um crime, a questão é que alguns preferem levar uma vida na ilegalidade a ter que seguir as regras impostas pelas autoridades e outros seguem para o mundo do crime devido às injustiças do capitalismo, mas o maior problema é que existe um terceiro tipo, temos ainda de aturar os furtos legais, aqueles realizados pelos políticos corruptos e patrões exploradores.
Com tanta criminalidade a solta, muitos podem ceder à barbárie, a lei do forte e a outros argumentos que são colocados em pratica nos tempos difíceis como os que estamos vivendo. Nestes momentos temos de escolher fazer o que é certo ou o que é mais fácil, infelizmente muitos políticos, patrões e pessoas escolhem o caminho da facilidade, pois é mais fácil pensar em si do que nos outros e é mais difícil perceber que se agíssemos com justiça poderíamos trazer igualdade para o mundo e ter uma vida melhor sem causar a desgraça alheia.
Volto a insistir que a solução para estes problemas está na educação, temos de lutar constantemente por ela para podermos transformar está realidade, caso contrario a criminalidade não vai parar de fluir. Enquanto o ser humano não enxergar o outro em si mesmo, vai continuar agindo como se estivesse em um mundo animal, onde busca no outro não uma extensão de si e sim um meio para se estender, explorar, extrair e enriquecer.
Vamos lutar para transformar a realidade que está posta, vamos pensar no ser humano e humanizar as pessoas através da educação, uma batalha que talvez não vejamos a vitória, mas podemos ver que estamos ajudando a humanidade a caminhar para ela.

                                                                                                                              Jonatan Tostes           

domingo, 7 de agosto de 2011

Soberania popular - O poder supremo pertence à população como um todo.


 

O povo não tem o apenas o direito de se manifestar, tem o dever! Se levarmos em conta a forma como a sociedade se encontra perceberemos nitidamente que já passou da hora de tomarmos uma atitude!

Uma arma que ajudaria a revolucionar o sistema é o plebiscito, uma ação da plebe (atualmente a classe operária) capaz de mostrar ao governo qual é a vontade da população, afinal em uma democracia nada vale mais do que a vontade do povo, nossos representantes eleitos devem apenas tornar realidade nosso querer e o plebiscito é uma forma de mostrar esta unanimidade de nossa vontade. No entanto atualmente um plebiscito legal não pode partir do povo, o que faz esta ação perder grande parte de seu poder. O governo utiliza o plebiscito apenas como uma forma de pré-consulta para a efetuação de um projeto de lei, neste caso ele está apenas verificando como o povo vai reagir antes de executar sua vontade sobre os demais, mas se o plebiscito parte do povo, se a população consegue demonstrar as leis que ela acredita ser melhor para a nação, estamos nos aproximando de uma mudança positiva para sociedade, onde o povo terá mais participação e poder político para interagir com o governo.

Está arma revolucionaria não pode mais ser ignorada e esquecida pela população, é preciso que todos tomem ciência que o povo pode agir contra o governo, se em cada uma das casas da classe operária existem pessoas insatisfeitas com o governo fica nítido que está faltando apenas à educação política para elas poderem se articular contra os demagogos que afligem nossa nação. Precisamos lutar para que se legitimem os plebiscitos de iniciativa popular, eles são um caminho para iniciarmos uma grande mudança e, além disto, lutar ainda mais pela educação política de nossa nação, para que a população possa participar efetivamente como cidadãos deste país e não apenas como massa de manobra.

Uma forma de conseguirmos a legitimação desta ação é executando um plebiscito para a legalização do “plebiscito de iniciativa popular”, se uma ilegalidade pode gerar uma arma revolucionaria legal é difícil dizer, mas com certeza está é uma forma de mostrarmos que conhecemos política e sabemos como utilizá-la e que cedo ou tarde vamos revolucionar.

 

Jonatan Tostes    

Confiram um grupo que está conseguindo realizar isto: http://www.facebook.com/groups/iniciativapopularpolitica/

 


Participe!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Revolução, do micro ao macro

 Dizem, afirmam, alegam, sabem, mas não mudam...

“As massas dizem que os políticos são corruptos
Ladrões, demagogos sem escrúpulos
Os políticos afirmam que existem forças ocultas
Economia e a águia e suas disputas
A burguesia alega a alienação das grandes massas
Patrões que riem do povo e suas desgraças
A população fala da educação que está sucateada
Mas falam sem ação, a deixam largada
Deste jeito as coisas parecem que nunca vão mudar
Mas no fundo todos sabem que vão piorar”
                                                       (Jonatan Tostes)


                                            
   Revolução, do micro ao macro

Que os políticos cometem o crime da corrupção, a burguesia o da exploração e o povo o da falta de ação nós sabemos, mas como podemos mudar este quadro? Muito se fala de todos estes crimes contra a humanidade, mas pouco se fala sobre as soluções a não ser por uma palavra, que muitos temem outros adoram, a Revolução!
Mas como podemos usufruir desta ação e modificar nosso quadro atual? É difícil responder com precisão, mas recorrendo a História vemos que no caso do Brasil está palavra é muito abstrata. Pensemos em nossa Independência, após ela ter sido concretizada o líder que assumiu o poder foi um português membro da coroa que acabávamos de expulsar (digo pagar para ela se retirar) e nossa Proclamação da República, os membros do bondoso exercito é que efetuaram a transição, tendo em vista que cerca de 80 anos depois fomos submetidos a uma ditadura militar, que após anos de luta se acaba com um presidente escolhido pelos militares no poder.
Isso mesmo nossos poucos exemplos de transições políticas vão daí para pior, é claro que temos alguns momentos mais dignos, mas sabemos que a população brasileira nunca praticou uma verdadeira revolução, nossas mudanças políticas em suma foram conciliações pelo alto, onde uma pequena parcela se beneficia e a grande massa fica muitas das vezes sem entender o ocorrido.
   O que procuro fazer neste artigo é atrair olhares para aquilo que está evidente, pois mesmo evidente parece passar despercebido, busquem em nossa História, nossas grandes lutas, nossas conquistas, tentem ver a politização do povo, a vontade de pensar o Brasil, de ler e criticar estes artigos, não é preciso muito para ver que precisamos agir.
Acredito que a prioridade é a educação, com ela construímos pessoas capazes de mudar este quadro, capazes de entender uma revolução e não apenas de gritar por ela, pois mesmo que ela seja feita precisaremos de uma massa politizada para que a revolução não seja desvirtuada. A chave para mudar a educação está na escola, é claro que não é apenas lá que se educa, mas lá é que devemos ter um espaço para trabalhar o ser humano e não apenas passar conteúdos.
Para mudar a escola precisamos repensar suas estruturas físicas e ideológicas, as condições de trabalho e os agentes transformadores que lá atuam, precisamos de uma revolução escolar, ou seja, para revolucionar o país precisamos que se revolucione o espaço que ira possibilitar a revolução. Logo o objetivo destes dizeres é tentar focar a população para a realização de uma mudança menor que ira construir uma maior.
Vamos voltar nossos olhos para a escola, pois ela pode nos ajudar a mudar o quadro de miséria intelectual, econômica e política que estamos enfrentando atualmente.   

                                                                                                                      Jonatan Tostes
 Obs: ver artigo “A escola serve para quê?”
    

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O que é Brasil? o que é ser brasileiro?

Brasil, existem duas hipóteses interessantes que explicam o porquê nosso país tem esse nome. A primeira envolve a seguinte lenda irlandesa, alguns navegadores acreditavam na existência de uma ilha paradisíaca, repleta de inigualáveis riquezas naturais e as mais belas mulheres, esta ilha se chamava Brazil, pois era a morada de um deus conhecido como Breasal, senhor da bem aventurança, da sorte e do prazer. Muitos navegantes queriam alcançar este paraíso perdido, mas ele se encontrava em águas desconhecidas ou talvez não tivesse um paradeiro estável ficava a rodar pelo mundo, para nunca ser encontrado. Quando os portugueses chegaram a nossas terras e viram aquela bela paisagem repleta de maravilhosas damas nuas e riquezas naturais, logo nomearam o lugar de Brasil, pensando ter encontrado a lendária ilha de Breasal e foram então desfrutar de todas as belezas do local paradisíaco.
 A segunda versão se apega mais ao lado econômico, a palavra Brasil poderia ter derivado da palavra Brasa, pois em nosso território existia em grande abundancia uma arvore que é capaz de produzir uma tinta vermelha com o caldo de seu caule, arvore chamada pelos portugueses de pau-brasil, ou seja, pau semelhante à brasa, vermelho e como existiam muitas arvores destas aqui, nosso país seria um aglomerado de brasas, logo o nome Brasil. Está versão é mais divulgada devido a ter mais lógica e possuir mais registros históricos, mas a primeira hipótese não é totalmente descartada, sendo alvo de muitas pesquisas por historiadores.
 Outra curiosidade sobre nossa origem é que no século XIX existiam muitas discussões sobre como deveriam ser chamados os nascidos no Brasil, naquele tempo entendiam que Brasileiro eram os portugueses que vieram para o Brasil, Brasiliano o nativo (índio) e brasiliense era o nome que alguns defendiam ser o correto para nos denominar (ver correio brasiliense sec. XIX), mas com a constituição de 1824 foi aprovado que o cidadão nascido no Brasil deveria ser chamado de brasileiro, algo questionável, pois nos foi dado justo o nome atribuído aos exploradores do Brasil, já que brasileiro antes de 1600 era aquele que explorava o pau-brasil e até 1824 eram os portugueses que exploravam o território em geral. 
Estas curiosidades podem ser relevantes quando nós refletimos sobre nossa identidade nacional, pois a origem do nome de nosso país indica em ambas as hipóteses que o Brasil é um lugar para ser explorado, desfrutado, como uma terra virgem esperando para ser dominada pela ambição e o nome que atribuímos nossa nacionalidade é retirado da intitulação dada aos nossos exploradores, nestas duas situações existe algo de perverso que marca nossa identidade.
 O que quero dizer é que ao buscarmos nossas origens encontramos alguns fatos muito constrangedores que mancham o “ser brasileiro”, tendo em vista que grande parte dos povos quando buscam alterar suas condições miseráveis de vida mergulham em busca do nacionalismo, os franceses, por exemplo, buscaram suas origens nos bravos gauleses ao caminharem para revolução, devemos ver que nossa consciência de nacionalismo esta muito debilitada para fazermos este resgate, o que é preocupante, pois é mais fácil ver o Brasil como o “País de todos” do que como o nosso país.
O Brasil é visto pelo mundo como quintal das grandes potências e é gritante o quanto nosso país precisa melhorar em nível de educação, segurança e saúde e uma forma de mudarmos isto é adquirindo mais respeito em nosso país por parte de nosso povo, temos de ter mais vontade de ser brasileiro e menos de querer fazer parte do “Americam way of life” ou de qualquer outra ideologia do exterior, temos que querer salvar nossa pátria e não fazer como nossos colonizadores explorando ela a nosso favor, mas se nosso passado não nos cabe orgulho, se fomos produzidos durante um episódio de exploração e ganância, se herdamos nosso nome dos exploradores que nos dizimaram, como vamos fazer isto?
Acredito que devemos pensar que nosso passado nos faz guerreiros e que ter sobrevivido a tais insultos nos ajudou a construir uma nação forte capaz de lutar não por a hegemonia de uma nação, mas pelo ser humano. Não devemos pensar apenas na origem do Brasil, mas sim ter ela como exemplo de como o ser humano pode ser destrutivo e nefasto e, além disso, pensar como duas etnias (o negro e o índio) submetidas a um genocídio e uma perversa exploração conseguiram sobreviver e dar origem a um grandioso povo, logo temos um motivo para se orgulhar do Brasil.
O convite é para que estranhem o país ao qual pertencem e os modelos que a sociedade impõe através do capitalismo e lutem para a formação de um sistema que não permita tais desigualdades, uma luta que nosso povo estará pronto para realizar quando tomar consciência do quanto já foi ferido e que já está na hora de revolucionar.


                                                                                                                Jonatan Tostes  

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A importância do pensamento

Será que o “penso, logo existo” de Descartes não faz mais sentido para nossa humanidade?
 Será que ato de pensar pode ser considerado extinto, pois não está mais presente na maior parte do povo brasileiro?
Será que o pensamento existe apenas para uma pequena parcela da sociedade, que faz o mundo ser tão injusto e desigual?

Existem sábios orientais que afirmam que o mundo é feito de acordo com a nossa vontade e pensamento, ou seja, o nosso pensar é que dá forma ao mundo e permite que ele seja assim. De certo ponto de vista eles estão certos, pois a humanidade é que constrói o mundo e logo o sonho que se sonha junto se torna realidade, mas se acreditarmos nisto e olharmos o mundo nefasto que temos, deveríamos estar extremamente preocupados.
De duas uma, ou a maior parte da humanidade gosta do gigantesco nível de miséria econômica e mental no qual o mundo se encontra, ou apenas uma pequena parte da sociedade, alguns controladores capitalistas, que possuem o poder de “pensar” e por este motivo moldam o mundo a seu bel-prazer.
Podemos ver isto de outra forma é claro, mas não podemos deixar de refletir que esta analise mística tem um grande fundo de verdade, afinal se a maior parte da nação realmente quisesse um mundo melhor lutaria por ele e faria com que ele acontecesse e se não o fazem é porque de alguma forma aceitam a triste realidade em que vivemos, ou porque são incapazes de produzir algo melhor e por isto permitem que aqueles que não são o façam.
Nós (digo os proletários que compõe a massa grandemente explorada) somos a maioria e devemos fazer com que nossa vontade triunfe sobre a da minoria (Grandes burgueses) que afligem o mundo, caso contrario iremos nos tornar uma classe de pessoas não pensantes e logo de acordo com Descartes, mortos intelectualmente.
Como mudar esse quadro? Um começo é exercitar o pensamento, a critica, a curiosidade. Questione o governo opine sobre as decisões e demonstre a forma como você quer que o mundo seja. Use seus talentos para mudar a sociedade, se sabe escrever componha textos que motivem as pessoas a se manifestarem use este potencial para desperta-las, se sabe cantar, cante por um mundo melhor e se sabe falar leve esse poder para um local que tenha efeito e que suas idéias ecoem pelo país.
 Faça seu pensamento e sua vontade ecoar pela humanidade para que a construção de um mundo melhor aconteça, pois se depender daqueles que estão pensando atualmente nada vai mudar. Se muitas pessoas pensarem um mundo melhor ele há de acontecer, mas se permanecermos quietos estamos apenas a provar que há habilidade de pensar não está mais presente entre nós, ou que queremos o mundo assim.
  


                                                                         Jonatan Tostes

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ataque surpresa ou coma que logo vem a sobremesa?

“Quem furta pouco é ladrão
  Quem furta muito é Barão
  Quem mais furta e esconde
  Passa de Barão a Visconde”
                                (Versos populares do Brasil colonial) 

“Não há lá (no governo)homem influente que não tenha, pelo menos, trinta parentes ocupando cargos do Estado; não há político influente que não julgue com direito de deixar para seu filho gordas pensões pagas pelo tesou da republica” (Sátira ao Brasil Republica encontrada na obra Bruzundangas de Lima Barreto).



È triste ver como o Estado nos rouba e mesmo percebendo permanecemos quietos como se estivéssemos extasiados por tamanha podridão desta ação. Desde o Brasil colônia estamos sendo explorados e mesmo após ele nosso governo continua a nos roubar. Talvez poderíamos dizer que o povo brasileiro utiliza a tática da Nêmora, um curioso animal marinho que para pegar sua presa se finge de morto e permite que ela comece a devorá-lo, só depois que a presa já retirou pequenos pedaços do corpo da nêmora é que ela ataca, um ataque surpresa infalível, como se ressurgisse dos mortos e acabasse com o inimigo. Mas espero que o tempo de reagir não tenha passado e de tanto que fomos atacados já não tenhamos condições de dar o ataque surpresa.
È curioso pensar o porquê a nêmora utiliza esta tática, assim como é pensar porque o povo brasileiro não reage às mordidas do governo. será medo, arrogância, orgulho ou estupidez? No caso do animal tenho certeza que nenhuma dessas opções, pois ele não sai prejudicado ao caçar, ele sempre vence, mas no caso do povo brasileiro é difícil responder.
Já está na hora de mostrar para o governo que podemos reagir, de dar o ataque surpresa!
O primeiro passo é a educação, sem ela não conseguimos traçar os caminhos ou ver as possibilidades de mudança, sem ela mesmo que a mudança ocorra não estaremos prontos para entende - lá e não deixá-la ser destruída como em muitas outras revoluções.   Já sabemos como é o inimigo e ele já nos mordeu demais, vamos mostrar que ainda podemos reagir.
Vamos tentar entender as regras da política e não apenas as do futebol, vamos entender e memorizar os passos dos políticos e não apenas os dos personagens das novelas e seriados, vamos compreender a economia e não só brigar pelo preço alto com o dono da mercearia e do mercado. Politização é o caminho, sem ela estamos realmente mortos e não apenas fingindo como a nêmora.

Jonatan Tostes  

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Escola, serve para quê?


?


“Se aluno quer dizer sem luz
E escola significa Lazer
Muita gente pode vir a perguntar
Escola serve para quê?”
                             Jonatan Tostes

Quando, os crimes de um Estado para com aqueles que o constroem se torna tão grande e nefasto que toda a sociedade consegue ver com clareza o quanto estão sendo desvalorizados e mesmo assim não conseguem se articular para transformar esta triste realidade, devido ao forte domínio e opressão que o Estado impõe sobre todos os cidadãos. Significa que é hora de forças maiores entrarem em ação!

Historicamente posso afirmar que existiu um tempo em que a escola funcionava, mas este tempo já acabou. O mundo mudou e é possível visualizar essa mudança em todos os aspectos e logo o jovem também mudou e já está na hora da escola mudar. Caso contrario ela (se já não é) se tornara um espaço obsoleto incapaz de formar cidadãos e eficaz em produzir robôs alienados.
Foi-se o tempo em os alunos batalhavam por notas e tinham medo de repetir o ano, foi-se o tempo que a escola particular era para aqueles que não conseguiam acompanhar a escola publica, foi se o tempo em que os professores eram mestres responsáveis pela formação da sociedade. Hoje encontramos alunos saindo da escola semi-analfabetos, incapazes de exercer seu papel de cidadão, as escolas pagas é que formam a elite da nação e os professores são vistos como coitados mal pagos que vigiam 50 alunos em uma sala durante algumas horas e neste tempo tenta ensiná-los o básico para que possam servir de mão de obra barata quando forem adultos.
Já está na hora de acordar, a escola como esta hoje não serve mais para sociedade, pelo menos não para aqueles que a mantém, que estão na base da pirâmide, pois aqueles que estão em seu topo fizeram um ótimo trabalho e para eles ela serve muito bem.
O que deve ser feito? Como mudar este quadro? Quais opções temos? Neste caso é melhor lembrar que o fato de pensar que temos opções e que isto deve ser mudado também esta para entrar em extinção, se a escola continuar a realizar o trabalho tão bem como tem feito. Exagero... Como professor penso que não, pois vendo a forma que a sociedade esta conformada com tudo, acredito que só com uma grande pancada a faremos acordar e ver que um aluno após cursar 12 anos em uma escola não sabe ler e escrever corretamente e que as faculdades de licenciaturas estão cada dia com uma procura menor e com uma qualificação de profissional pior, logo os bons não vão para educação (salários baixos, péssimas condições de trabalho e ausência de planos de carreira aceitáveis) e a maior parte dos profissionais estão desmotivados para mudar o quadro e mais ainda para tentar mudar a sociedade.
Esta bola de neve esta girando há muito tempo e um dia vai se chocar!

Socialismo ou Barbárie ......

Nessas condições só estaremos aptos a realizar a segunda opção! Tenho ciência que existem muitos professores ainda fazendo um trabalho digno, mas as condições não permitem que eles transformem o sistema sozinhos, precisamos de melhoras já, a sociedade precisa pensar a escola para poder modificá-la.

Jonatan Tostes
    
OBS: Sobre o poema - A origem da palavra ALUNO, pode ser interpretada como A= Sem e 
LUNO = luz, devido a luz representar conhecimento e o estudante estar a busca deste, já  a palavra escola vem do grego SKOLE que significa lazer, pois os gregos estudavam em suas horas de livres, antes da escola ser a instituição de hoje.  

sábado, 25 de junho de 2011

O brasileiro não desiste nunca! Será isso algo bom?


Constantemente vejo o bordão “brasileiro não desiste nunca!” ser empregado para ressaltar uma característica do nosso povo, para afirmar que a força do brasileiro está em sua determinação, persistência e força de vontade!
Bordão utilizado para ilustrar passagens de grandes personalidades brasileiras, tendo como exemplo um jogador de futebol que continuou sua carreira mesmo depois de grandes dificuldades (Ronaldo) e sobre a trilha sonora de um ilustre cantor nacional (Raul Seixas – Tente outra vez) conseguiu demonstrar o que é ser brasileiro, segundo os autores da propaganda.
Mas será que esta é nossa marca? Não desistir nunca é algo bom? Será que nesta frase não tem algo embutido que cabe melhor analise por parte do povo.  Lutar constantemente da forma errada se torna burrice e não motivo de louvor! Vemos nosso país se desenvolvendo e ganhando posições na economia mundial, mas a condição de vida do povo brasileiro não tem subido da mesma forma. Sabemos que o ranking mundial não está ligado as condições de vida, pois na China existem 135 milhões de pessoas que sobrevivem com menos de um dólar por dia e ela ocupa atualmente o segundo lugar na economia mundial.
O que quero dizer é que não adianta não desistir nunca, é obvio que temos que persistir na luta, mas se esta luta não se faz estratégica e inteligente vamos parecer um povo que levanta e luta assim como um mosquito tentando atravessar uma janela de vidro fechada, batendo constantemente em algo que nunca vai se quebrar ou ser transpassado. Já é ora de um bordão mais inteligente e estratégico, já é hora do povo perceber que não deve desistir, mas deve mudar a forma de tentar, devemos tentar outra vez, mas de forma diferente, pois repetir um erro é burrice. O convite é para que todos repensem o mundo em que vivem e procurem ver quais são os papeis que estão exercendo nele. Será que a forma que você escolheu é a melhor forma de lutar para que este mundo se torne um lugar melhor!  Será que você esta lutando por isto?
Só assim devemos persistir na luta e não desistir nunca!


Jonatan Tostes

Quem eu sou...

Filosoficamente falando...
Um agente transformador que busca viabilizar a revolução através da emancipação humana!

Mas normalmente...
Professor de História e integrante do Centro de Pesquisa Odisséia!

Grato
Jonatan Tostes